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Os dias se passaram rapidamente. Estava cada vez mais próximo a data da cerimônia e eles ainda não haviam resolvido o problema da tatuagem. Leo já sabia como fazer, só que precisavam que Kouga não soubesse de nada, porque ainda era para ser uma surpresa.

Rei aproveitara um dia com bastante tempo e fora com Kouga comprar roupa, deixando Leo e Tsubasa sozinhos em casa. Desde os problemas com Sigma e Hideki os dois não haviam ficado a sós, era a primeira vez que isso acontecia.

Tsubasa estava lendo, deitado na cama deles. Leo o estava observando, o monge com algumas ideias na cabeça, pensando que aquilo já era influência de Rei e Kouga, mas não deixando de imaginar. Tomando a decisão, ele se aproximou de Dan tirando o livro de suas mãos e atraindo a atenção dele.


Não era necessário falar o que Leo queria, Tsubasa lambeu os lábios devagar com o monge se aproximando e iniciando o beijo. Era algo meio urgente, meio intenso, até quase selvagem. Leo subiu por sobre Dan, sentando em seu colo, sem parar o beijo. Os dois sorriram, se afastando e recuperando um pouco o fôlego.

Leo abriu a blusa de Tsubasa, tirando a peça e a deixando cair para fora da cama, partindo para a calça que ele estava usando vendo o cavaleiro soerguer o corpo para ajudá-lo a tirá-la. Ele viu Dan lhe fazer o mesmo, os dois gemendo baixo quando ficou apenas pele com pele se tocando, sem mais nada no caminho.

Os morenos se entregavam um ao outro, se esfregando devagar. As mãos de Tsubasa exploravam o mesmo caminho que Leo fazia em seu corpo. Ele sentiu o monge deslizar por seu corpo, como se o estivesse estocando, as ereções se esfregavam e se tocavam, arrancando gemidos e gritos de ambos.
Leo se inclinou, tomando com a boca e os dentes um dos mamilos rosados de Tsubasa, o vendo gemer mais alto e dando a mesma atenção ao outro. Ele segurou o sexo duro de Dan, subindo e descendo a palma de sua mão ali, alterando ainda mais o tom e a respiração do cavaleiro.

Tsubasa inverteu os dois na cama, passando a comandar as caricias, fazendo o mesmo com Leo, vendo o monge se contorcer com suas caricias e beijos, com suas mordidas. Os dois se masturbavam juntos, com o mesmo ritmo.  Ouviu Leo falar baixo em seu ouvido, a voz rouca e excitada:

        — Quero você dentro de mim, Tsubasa-san. Quero tanto isso. —  Leo falara, mordendo o lóbulo da orelha de Tsubasa, o fazendo tremer. — Você me quer também? Deseja estar bem fundo dentro do meu corpo?

Tsubasa fez um sim com a cabeça, puxando Leo e o beijando, ficando por cima do moreno e inclinando o corpo para pegar o lubrificante que sempre tinha no criado-mudo. Ele viu o monge levantar o quadril, ajudando no acesso de Dan. Era tão quente ali, tão apertado, tão bom.

Leo puxou o quadril de Tsubasa com as coxas, fazendo ele se mover, entrando cada vez mais fundo dentro de si, mais rápido. A cama seguia o movimento deles assim como a mão de Dan que masturbava o monge, fazendo com que ele gritasse mais alto, chamando o seu nome.

Tsubasa segurou a cintura de Leo, entrando mais fundo, mais e mais fundo. Ele se perdia no cheiro e no calor do monge. No amor que ele sentia irradiar de sua pele. Sentiu o membro em suas mãos pulsar e o sêmen escorrer por seus dedos jogando a cabeça para trás e gozando junto, caindo por sobre o corpo maior.

        — Leo. —  Tsubasa falou quando conseguiu recuperar o fôlego. —  Sabe que te amo, né? — Viu o monge sorrir e o beijar.

        — Sei, porque também te amo, Tsubasa-san. Sempre. —  O monge ficou deitado, deixando Tsubasa ali em seus braços.

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Kouga não aguentava mais vestir ou experimentar roupa, o ruivo já estava com a paciência no final, mas Rei ainda não tinha terminado de escolher tudo que ele queria que o noivo usasse. Ainda não entendia bem o porquê disso, afinal era bem melhor ficar sem roupa ao lado deles.
Ele viu Rei sair e dizer que ia buscar algo para beber, colocando a calça social que o moreno havia separado para ele.

        —  Kouga, esse cream soda é o melhor que já provei. Quer? —  Rei entrara com a bebida cheia de sorvete e doce. Doce.

Kouga respirou fundo, fazendo um não com a cabeça e terminando de se arrumar. Rei ficara ao seu lado dando palpites referentes à roupa.

Rei bebeu mais um pouco do líquido, sentindo o sorvete melar o canto de sua boca, passando a língua ali, ouvindo como se fosse um rosnado baixo. O moreno sentiu a mão ser puxada e ele ser imprensado contra a parede do provador.

Ele nem pode falar nada, Kouga virara seu rosto e o beijava, com fome, deixando seus corpos bem juntos. As mãos do ruivo foram até a calça que o moreno usava a soltando e deixando o tecido cair no chão, mordendo a boca dele, o fazendo soltar um grito baixo.

        — Hunnnf, Kouga! Canibalismo não, ahhhhhh. —  Rei jogara a cabeça para trás, sentindo a mordida na curva de seu pescoço, com Kouga puxando a cintura do zero para si.

Rei só conseguia gemer sendo atacado por todos os lados. Pelas mãos, boca e pelo corpo de Kouga, contendo outro grito rouco quando a mão do noivo encontrara seu sexo já duro. Ele sentia a ereção do ruivo por baixo do pano da calça que ainda usava, se esfregando em seu rego e o deixando cada vez mais quente.

Kouga tirou a própria calça, voltando a se encaixar no corpo de Rei, entrando todo de uma vez do jeito que ele sabia que o moreno gostava. Bem fundo e já estocando. Ele colocou uma mão por sobre a boca do Zero, abafando os gritos que dava e a outra ainda o masturbando. Os dois ouvindo as pessoas do lado de fora passando, alheias ao que eles faziam dentro daquele provador.

Sendo quase deitado contra a parede e usando os braços de apoio para não cair ou perder o equilibro, Rei mordia os lábios e a mão de Kouga em sua boca, sentindo o sexo duro do amante o preencher enquanto ele estocava com força, fazendo com que seu quadril o acompanhasse. Ele levantou o rosto, olhando pelo espelho que tinha a sua frente a expressão que o ruivo tinha, ele todo perdido no que faziam.

Adorava todas as expressões que conseguia arrancar do noivo, todas. A boca entreaberta, o suor que escorria pelo canto de seu rosto, os olhos fechados. Kouga fazia amor com a força que lutava, com a determinação que o transformara em Garo e ainda assim, com todo o cuidado que podia existir. Rei adorava quando eles transavam, adorava quando eles fodiam e também adorava quando eles faziam amor. Kouga sabia exatamente o que o moreno queria e a forma que queria.

Ele sentiu seu corpo inteiro tremer, gozando na mão do ruivo, o sentindo estocar ainda mais fundo, uma, duas, três vezes. O líquido quente despejando em seu interior, escorrendo aos poucos por entre suas coxas.

Kouga ficou deitado contra as costas de Rei, passando a mão por onde o havia mordido e dando pequenos beijos ali. Rei soltou um gemido de dor ao sentir Kouga sair de dentro de si, se encostando melhor contra a parede e ficando agora de frente para o cavaleiro dourado, sorrindo.

O beijo trocado agora era mais calmo, mais civilizado. Eles ficaram assim um tempo, com Kouga pegando a própria calça e trocando com a que estava vestindo, decidindo a levar de qualquer forma.

        — Preciso me lembrar a programar essa coisa de te seduzir com doce ou bebida doce. —  Rei falara, puxando o fôlego.

Kouga balançou a cabeça, o ajudando a se arrumar, pegando as coisas que tinha deixado ali e indo para fora do provador, dando de cara com uma senhora já de idade. A velhinha ficou olhando para os dois homens, horrorizada.

Rei passou por ela sorrindo com aquele andar que só ele podia ter, segurando no braço do Kouga e fazendo com que ele colocasse a mão em sua cintura, virando e mandando até um beijinho para a idosa, deixando-a ainda mais horrorizada.

Os dois decidiram retornar para casa, antes que mais algum deles tivesse outra dessas ideias no meio da rua. Rei entrou na mansão sendo recepcionado pelo Gonza.

        — Gonza, tudo inteiro por aqui? —  Rei disse, piscando para o mordomo e indo achar os outros dois.

Gonza fez um sim, pegando as sacolas de Kouga e levando as compras para o quarto do cavaleiro dourado. Leo e Tsubasa estavam na sala, conversando e lendo o mesmo livro que o Dan tentara ler antes. Eles receberam um Rei pulante, que literalmente se jogou em cima dos dois.

        — Hei, hei. REI. Olha o livro! — Tsubasa tentava sair debaixo do Zero, sendo mais atacado por ele, começando a rir com as cócegas.

Leo tinha as pernas de Rei em cima de si, sem conseguir sair também, reclamando.

        — Rei-san, você está quase nos esmagando! —  Leo viu o rosto de Rei fazendo expressão de revoltado e ofendido.

        — Está me chamando de gordo, Leozinho? Ohhh isso merece um castigo. —  Rei soltou Tsubasa, partindo para o Leo e fazendo as mesmas cócegas.

Kouga ficou parado, olhando os três. Seu olhar parou por sobre Tsubasa. Desde aquela noite eles não ficaram mais juntos, principalmente sozinhos. O ruivo evitava isso, não queria forçar nada que Tsubasa não quisesse. Ele ainda trazia no coração a culpa de não ter percebido que o moreno não estava bem, que não era um jogo naquela noite, que ele realmente não queria daquela forma.

Rei sorriu, soltando Leo e olhando o Kouga. O ruivo havia pedido para que ele ficasse com Leo, pois precisava conversar com Tsubasa sozinho e o moreno sabia o que era. Ele fez um sim com a cabeça, puxando o monge e o levantando.

        — Bom, vou roubar o Leozinho pra mim um pouco. Alguém precisa entender quem é o gordo aqui. — Rei saiu carregando o moreno deixando Tsubasa com Kouga.
Tsubasa balançou a cabeça, virando o rosto e vendo o cavaleiro dourado sentar ao seu lado. O noivo andava estranho e evitando ficar sozinho com ele e já estava causando alguns problemas na cabeça de Dan.

        — Tsubasa, gostaria que viesse comigo em um lugar. —  Kouga disse para o noivo, o vendo fazer um sim com a cabeça.

        — Está bem. —  Dan respondeu vendo o ruivo o olhar. —  O que foi?

        — Eu nem disse aonde vamos… —  Kouga viu o moreno sorrir.

        — Não importa, eu o acompanho para qualquer lugar. —  Agora?

        — Sim. —  Kouga levantou, puxando o moreno pelo braço e saindo com ele.
Gonza viu os dois saírem, indo ver o que faria para o jantar.

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Tsubasa andava do lado de Kouga, o longo casaco branco voando com o vento. Os dois caminharam até o que parecia ser uma casa, ele percebendo que na realidade era uma doceria. Uma doceria especializada em doces de feijão.

Kouga segurou a cintura de Tsubasa, vendo o cavaleiro parar e ficar olhando o lugar. Ele foi até a senhora que atendia no balcão, ela sorrindo e fazendo um sim com a cabeça e entregando para o ruivo um pacote. Voltando para o noivo, Garo deu a caixa para ele.

        — Rin disse que esses eram os seus favoritos e que desde a morte da sua mãe você nunca mais os comeu. Eu sei que não há como comparar, Tsubasa, mas eu queria me desculpar por não ter te protegido, por não ter estado ao seu lado. Por não ter percebido naquela noite que não estava jogando. —  Kouga colocou a mão no rosto do moreno. —  Por tê-lo machucado.

Tsubasa olhou os doces, sentindo um aperto na garganta. Era como tudo o que Kouga lhe fazia, ele o ajudava a superar seus traumas e seus problemas de uma forma única e diferente. Pegando um dos doces e comendo, Dan se lembrara da mãe e de como eram bons os doces que ela fazia. Segurou a mão de Kouga e a beijou, levantando o rosto para o noivo.

        — Você nunca me machucou, Kouga. Nunca. Como poderia isso quando sinto o seu amor em tudo que faz? Mesmo aquele dia, eu... Devia ter falado algo, devia ter me aberto com vocês. Não foi sua culpa. Eu o amo e sei que me ama. —  Tsubasa respondeu, fazendo Kouga respirar aliviado.

Kouga segurou o rosto do moreno, dando um beijo nele e ouvindo a senhora que atendia na doceria soltar uma exclamação. Os dois se afastaram com o ruivo não gostando muito. Pegando a mão de Tsubasa, ele o tirou dali, o levando para fora da doceria e seguindo pela rua. Kouga já havia pensado aonde iria com o noivo. Os dois chegaram a um jardim cheio de flores. Era uma propriedade particular, mas isso não impedia que os dois cavaleiros makai entrassem ali.

Tsubasa ficou olhando para o lugar e todas as flores que ali estavam, de todas as cores. Kouga o levou pelo caminho que se abria entre as flores, chegando a um tipo de reservado. O cavaleiro dourado ficou olhando para frente, fazendo com que olhasse para o mesmo lugar também, deixando Dan sem falas.

Passando daquela construção que lembrava um coreto de praça, se estendia um imenso campo de flores brancas. Várias, milhares. Todas brancas. O dia já estava terminando e o pôr do sol jogava uma tonalidade avermelhada para as flores. Vermelho nas flores brancas.

        — Achei esse lugar sem querer e por algum motivo me fez lembrar de você. O sol estava se pondo como agora e era como se eu visse a sua armadura. —  Kouga falou, vendo os olhos de Tsubasa lacrimejarem.

        — É lindo, realmente lindo. —  Dan falara, olhando para as flores e sorrindo.

        — Não tanto quanto você, mas é bonito. —  O ruivo disse vendo o noivo ficar vermelho.

Tsubasa virou, ficando na ponta dos pés e beijando Kouga, o puxando para si. Ele passou os braços ao redor do pescoço do mais velho, deixando o beijo ainda mais longo e profundo. Sentiu sua cintura ser envolvida pelos braços fortes, o corpo colando no dele.

Pareciam que estavam dançando enquanto se beijavam, seguindo um ritmo imaginário e audível apenas para os dois. Era como se o mundo ao redor deixasse de existir naquele instante e só aquele momento importasse. Kouga sentiu as mãos de Tsubasa deslizarem, puxando e retirando o casaco que ele vestia.

        — Tsubasa, tem certeza? —  Kouga viu o moreno fazer um sim com a cabeça, deixando o casaco branco do Garo cair no chão, o ajudando a retirar o próprio.

        — Tenho toda a certeza do mundo. Toda. — Tsubasa tirou a camisa do Kouga, o puxando para continuar o beijo que eles trocavam.

Era uma loucura fazer amor ali ao ar livre em um lugar desconhecido e com o risco de serem vistos ou pegos por estranhos, mas também era excitante. Uma regra a menos em sua vida, Tsubasa pensou. Kouga tirou a roupa de Dan, deitando ele em cima de seu casaco e admirando o corpo do moreno.

Tsubasa estava ainda magro, seu corpo sempre com aquele jeito de menino com as curvas delicadas e bem-feitas. Também era o corpo de um cavaleiro makai, que treinava todos os dias, que lutava contra horrors, com as marcas de suas lutas e de suas vitórias. Era realmente muito lindo.

Os dois estavam sem pressa alguma, explorando devagar um ao outro e deixando que tudo apenas acontecesse. Boca, mãos, pele. Do sangue para o osso, do osso para a pele, da pele para o amor. Era como um fogo brando queimando devagar e sempre. Tsubasa gritou com a boca de Kouga em seu sexo o sugando, as mãos dele em suas coxas.

O movimento de seus corpos era perfeito e faziam juntos como um só, uma só alma. Tsubasa se sentiu pleno, se sentiu completo quando Kouga entrara devagar no seu corpo, o canal de sua entrada se abrindo somente para o cavaleiro dourado. A dor dando lugar ao prazer aos poucos e fazendo com que Dan gemesse cada vez mais alto, cada vez mais rouco.

Kouga chamando seu nome, falando em seu ouvido. Deuses, ele falava cada coisa, quente, baixa, vulgar, doce. Amoroso. Delicado. Tsubasa também respondia da mesma forma, se abrindo, se entregando todo para o cavaleiro dourado. De corpo e alma.

Tsubasa perdeu a respiração, sentindo até seu coração falhar, quase parar. O orgasmo o fazendo tremer, sentindo o corpo de Kouga cair sobre o seu após o gozo, tomando cuidado para não machucar o corpo menor. O ruivo ficou olhando para Dan, preocupado. Não era sempre que o via quase desfalecer ou realmente parecer que havia morrido de tanto prazer, mas não era só prazer. Era amor.

Kouga o deixou deitado contra seu peito, a brisa da tarde passando por eles, suave. O cheiro das flores ao redor e a luz da lua que já brilhava sobre os dois. Somente Tsubasa para ter um cenário tão mágico assim, exatamente como ele era.

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Rei entrara com Leo no quarto, os dois já se beijando e rindo. Zero se afastou, dando um tapa na bunda do monge e o fazendo ir até a cama e tirando a roupa dele. Já que Kouga demoraria com Tsubasa, nada melhor do que dar um pouco de atenção ao monge. Monge esse que estava hoje com um fogo imenso, pelo visto.

Nem bem eles chegaram à cama, Rei foi jogado sobre ela com um Leo faminto o beijando. Ah ele tinha aprendido bem demais a usar aquela língua, só podia ser com o Kouga isso. Zero teve a certeza quando a sentiu sobre seu sexo.

O que ele estava fazendo com... Deuses. Rei gritara baixo, levantando a cabeça e vendo só o cabelo escuro de Leo e seus olhos por entre os fios negros enquanto ele o sugava. Era uma imagem lindamente pornográfica. Ah como assim, usando seus dentes? Hum, aquilo era um jogo que dois poderiam jogar, senhor Lord.

Rei virou o corpo, alcançando o sexo do Leo, o sugando da mesma forma que ele o fazia em um perfeito 69. Estava na hora de mostrar que ele também sabia fazer o truque do canino, aliás, ele o havia criado. Mas Leo era um bom aluno, fazia bem melhor tudo o que aprendia. Rei se afastou, virando o corpo e puxando o moreno para si e o beijando.

Parecia que iam derreter ou que poderiam queimar o universo com o calor que estava no quarto. Eles seguiam tudo que seu instinto mandava fazer, tudo o que o desejo e a luxuria queriam. Rei deixara Leo de quatro na cama, forçando o corpo para frente, entrando todo nele e sentindo o canal queimar ao redor de sua ereção.

Rei estocava fazendo com o monge rebolasse, o forçando a seguir seus movimentos, fazendo a cama bater a cabeceira na parede com a força dos dois. Leo gemia, ronronava, quase miava. Zero segurou o quadril do moreno, dando um tapa ali e o puxando pelo cabelo.

Imoral, irreal. Sensacional. Não havia espaço para nada além do prazer. Seguir o fluxo das chamas que os envolviam, a explosão e depois a calmaria como em um vulcão. Leo caiu sobre a cama, esgotado e satisfeito, sentindo o líquido quente escorrendo tanto por suas coxas quanto pelo seu abdômen. Rei saiu de dentro dele, o virando na cama e lambendo cada gota do sêmen em seu ventre, saboreando do gosto que era somente do monge moreno.

        — Leozinho, você realmente me surpreendeu. Kouga-kun é uma má influência para você, sabia né? —  Rei deitara sobre o monge, o vendo rir.

        — Somente ele, não é Rei-san? —  Leo ficou todo largado na cama.

        — Olha, vamos fazer um acordo. Depois do que nós dois fizemos aqui, você me chamar de san ou o Kouga de sama fica muito, muito estranho. É fácil, vamos lá: Rei.  —  Zero ficou olhando para o monge.

        — Isso é bem mais difícil do que pensa. —  Leo viu Rei ficar sério.

        — Você não é meu servo, Leo. Eu te amo, nós dividimos a mesma cama, o mesmo marido e bom, acabamos de fazer bem mais do que isso. Eu quero que me chame pelo meu nome, pode até me chamar de Gisele, lindo, gostoso. Aceito também: Deus, Rei o que foi isso, mas prefiro meu nome.

        — Está bem, Rei. —  Leo começou a rir, abraçando o moreno. — Será mais difícil com Kouga-san... san.

        — Bom, ele é o marido, né? Príncipe, futuro rei e o senhor das nossas vidas. Esse pode. —  Rei bocejou, fechando os olhos.

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Rei estava esperando Tsubasa e Leo chegarem, o cavaleiro comia um doce enquanto aguardava. Finalmente eles conseguiram um dia com Kouga ocupado no Senado e iam fazer a tatuagem. 

Rei sorriu. Aquela vida deles era uma ótima rotina e só tinha a tendência de melhorar. Ele sentiu a aproximação dos dois cavaleiros, vendo Tsubasa se aproximar e o beijar, deixando todos ali meio escandalizados.

        — Vamos? —  Tsubasa falara pegando o último pedaço do doce.

        — Hei, isso era meu. —  Rei dissera fazendo um bico. Tsubasa sorriu e lambeu os lábios, segurando o rosto do Zero e o beijando, dividindo o gosto do doce com ele.

        — Eu sei. — Piscando e se afastando, puxando o Leo.

        — Diva. —  Rei deu uma risada, pagando o doce e seguindo os dois.

Rei entrou no meio dos dois cavaleiros, segurando eles pelo quadril, um de cada lado. As pessoas passavam por eles e olhavam com as meninas dando risadinhas e alguns ficando puramente horrorizados.

Como quem faria a tatuagem era o Leo, eles decidiram aproveitar e também comprar uma surpresa para o ruivo, algo único como ele, especial e que o lembrasse dos três cavaleiros. Entraram na joalheria, pegando a encomenda e já saindo, indo para a casa.

Kouga chegou em casa e encontrou os três noivos sentados na sala, rindo de alguma bobagem que o Rei falara. Gonza tirou o casaco do ruivo, o deixando ir até os cavaleiros, carregando um pequeno embrulho nas mãos.

        — O que estão aprontando? —  Garo se sentou, colocando Rei no colo e ficando entre os outros dois.

        — Nada. — Os três responderam juntos, fazendo com que Kouga levantasse a sobrancelha.

        —  E o que você está aprontando, senhor futuro marido? —  Rei olhara para a caixa nas mãos do ruivo.

Kouga pegou a caixa e a abriu, lá dentro estavam os anéis que mandara fazer para o casamento, cada um representando um cavaleiro. O anel de Rei era prata bem escura, de Tsubasa era de ouro branco e do Leo era azulado, a prata tratada para assumir o mesmo tom da armadura que ele usava e por último um anel com três argolas entrelaçadas, seguindo o mesmo padrão que os outros.

Os três se olharam, sorrindo para o Kouga, mostrando cada um a sua mão esquerda, onde no dedo anelar estava agora uma tatuagem. Kouga segurou a mão de cada um: em makai antigo estava escrito o nome do cavaleiro, dando a forma de um anel ao redor do dedo. Ele sentiu a magia madou presente na inscrição, uma magia de proteção.

        — Gostou? Agora todos saberão quem é o nosso dono. —  Rei falara dando um beijo no ruivo. — Se eles não perceberem o anel, né?

Kouga sentiu o coração bater mais rápido, beijando as três mãos, sem saber o que falar deixando a lágrima escorrer silenciosa. Leo e Tsubasa já estavam em cima do cavaleiro, tentando descobrir o que tinha acontecido.

        — Eu amo vocês. Os três. Que os deuses permitam que eu possa fazê-los tão felizes como vocês me fazem. Meus três morenos. —  Kouga sorriu, vendo os três ficarem com o rosto corado.

Tsubasa pegou uma caixinha que tinha escondido, dando para o Kouga.

        — E tem isso aqui também. —  Ele viu o ruivo abrir a caixa e retirar o cordão de ouro. Na ponta um pingente com os nomes dos três entrelaçados e também de ouro. — Para você não se esquecer de nós quando estiver longe e trabalhando.

        — E sempre nos levar bem próximos ao seu coração, Kouga-sama. —  Leo pegara o colar o colocando no pescoço do ruivo.

Kouga passou a mão pelo colar, sentindo o relevo dos kanjis. Ele teve uma ideia e sorriu, fazendo com que os três morenos se olhassem.

        — Ih, olha lá o sorriso de quem fará algo. Veja lá, hein. Não pega bem as noivas não poderem andar no dia do casamento. —  Rei dissera beijando o Kouga.

        — Hum, isso só depois, minha Gisele. Só depois. —  Kouga respondera, fazendo Rei até engasgar.

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Leo olhava para os dois cavaleiros discutindo. Rei e Tsubasa estavam há horas no mesmo assunto: Dan reclamando que o Zero agia como um segundo marido ali, mandando neles o tempo todo, até no que eles poderiam ou não vestir.

Não que fosse ruim ou que eles não gostassem, mas Rei andava pegando pesado com Tsubasa, principalmente se ele não comia ou treinava demais. Leo já estava acostumado com o jeito de Rei, mas sempre tinha algum atrito com Dan.

        — Você precisa entender que eu sou o segundo galo desse galinheiro, Tsu-chan. —  Rei falara, vendo o mais novo ficar meio bravo. —  E eu posso provar isso.

        — Ah é? Como mesmo? —  Tsubasa respondera.

        — Fácil. Que tal apostar comigo que eu posso te derrotar, te catar e ainda te fazer pedir por mais. —  Rei viu o Leo ficar meio corado e até sair de perto.

        — Me catar? —  Tsubasa fez aquela cara que Rei tanto adorava, de que não havia entendido nada.

        — É, bem gostoso, do jeito que você gosta. Te comer inteiro, fazer você gritar meu nome e ainda repetir a dose. —  Rei viu o moreno finalmente entender, as bochechas ficando rosadas.

        —  Okay. —  Tsubasa respondeu.

Rei sorriu, puxando Tsubasa e o levando para o local onde Kouga treinava. Leo suspirou, deixando os dois irem e se sentando. Quando os dois chegaram ao salão, Zero se afastou de Tsubasa, puxando as espadas e vendo Dan pegar o Bo.

Apesar de a luta ser bem equilibrada e Tsubasa estar cada vez mais forte, Rei realmente tinha uma técnica superior. Talvez por anos treinando para tentar vencer o Kouga, talvez pelo desejo que tinha de ganhar aquela aposta. Ou talvez que Tsubasa também não via problema algum em perder para o moreno, não com aquela promessa após a luta. Mesmo assim eles lutaram com vontade, sem facilitar para o outro, com Rei vencendo por muito pouco.

Tsubasa dera o golpe, acertando o Zero e vendo-o cair, indo para cima dele. Fora apenas por um segundo: Rei desviou do golpe, segurando a perna de Dan e o jogando no chão, ficando por cima dele com as espadas cruzadas em seu pescoço.

        — Venci. —  Rei dissera, ficando entre as pernas de Tsubasa. Sem afastar as espadas ele se aproximou, falando baixo no ouvido do Dan. —  Agora vamos a segunda parte.

Deixando as armas de lado, Rei segurara as mãos de Tsubasa acima de sua cabeça, o beijando com fome. Ele sentiu o cavaleiro tentar se soltar, mais esfregando o corpo contra o dele. Segurando os dois braços com uma única mão, Zero desceu a outra pela lateral do corpo esguio, a enfiando dentro de suas calças e apertando o volume ali.

        — Vamos, Tsu-chan, quero te ouvir gritando. Lembra? Vou te comer bem gostoso. —  Rei fez com que Tsubasa gritasse e gemesse, esfregando a palma da mão em sua ereção.

Tsubasa abriu melhor as pernas, arfando e gritando. A habilidade que Rei tinha com a mão era incrível, só perdia para o que ele podia fazer com a língua e os dentes. Zero soltou as mãos de Dan, tirando a roupa dele e o admirando. Ele sabia bem o que Tsubasa gostava e o que faria gritar ainda mais. Segurando a cintura fina e a levantando um pouco, Rei lambeu bem lentamente todo o sexo duro do moreno, segurando a glande com os lábios e passando o canino bem na ponta, no buraquinho que tinha ali.

        — AHHHHHHHHHHH, REI!  —  Tsubasa não conseguiu se controlar, todo o corpo se arrepiando.

        — Hum, primeiro grito. Quer mais? Hum? —  Ele dissera, fazendo novamente a mesma coisa, não deixando que houvesse muito contato. Uma forma suave de tortura.

        — AHHHHHHHH —  Dan arfava, gemia, até miava. —  Quero, quero mais. Quero muito mais!

Rei piscou, engolindo toda a ereção e sugando com força. Ele fazia com que Tsubasa rebolasse, ouvindo os gemidos e pedidos e fazendo ainda mais. Aproveitando a posição que Dan estava, Zero introduziu dois dedos dentro dele, os rodando bem fundo e tocando em sua próstata. Não demorou muito para sentir o jato quente em sua garganta, sorvendo de todo o liquido sem deixar escapar uma única gota.

Tsubasa ficou solto contra o chão, todo mole pelo orgasmo intenso, sentindo Rei o virar e o deixar de bruços e de quatro. O peso do moreno em suas costas, forçando a entrada e encaixando somente a cabeça de seu membro duro.

        — Segunda vez, vamos… grite de novo pra mim. —  Rei falara em seu ouvido, empurrando o quadril todo, deslizando até o talo e encostando o baixo-ventre naquela bunda lisinha.

        — Ahhh ahhhhh AHHHHHHH REI. Assim, assim… mais! —  Tsubasa gemia, sentindo as estocadas e o corpo balançando para frente, sendo puxando para trás.

Rei fechou os olhos, segurando a cintura de Tsubasa e não parando de estocar, com força e fome. Cada vez que o ouvia gritar era ainda melhor, era ainda mais doce. Já também no próprio limite, segurou o sexo meio duro novamente do Dan, fazendo com que ele voltasse a se excitar, o masturbando. Ele queria ver e ouvir Tsubasa gozando junto, não tinha melhor sensação do que essa: a forma como Dan apertava o músculo ao redor de seu sexo, a forma como ele gritava e seus lábios tremiam, o gozo dele em suas mãos. Tudo isso levara Rei ao próprio gozo, ao próprio clímax.

Deitando no chão, sem se afastar de Dan, Zero procurou recuperar o fôlego, vendo o mais novo ainda mole pelos dois orgasmos que tivera. Lambeu os dedos devagar, saboreando o doce gosto da vitória.

        —  E eu ganhei. —  Rei dissera rindo.

        — Hum-hum.... quero ver você fazer o mesmo com o Kouga. —  Tsubasa respondera não nervoso ou bravo, relaxado.

        — E eu lá tenho medo do Kouga? Pois faço o mesmo também: venço e cato-o de jeito, bem de jeito. —  Rei disse, abrindo os olhos depois.

        — Me cata é? Então está apostado, vamos ver quem catará quem e quem pedirá por mais, minha Gisele. —  Os dois olharam para o ruivo parado na porta.

        — Ah… Kouga… não é bem assim… —  Rei tentara se explicar, vendo o ruivo se aproximar.

        — Não será hoje, mas em breve. Vamos ver se é tão bom assim. —  Rei foi beijado pelo noivo, pensando que estava literalmente fudido.

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Gonza ouviu a porta, indo atender. Jabi, Rekka e Rin estavam paradas ali, as três sacerdotisas com suas roupas formais.

        —  Gonza-san, quanto tempo. Kouga? —  Jabi dissera já entrando.

        — Sejam bem-vindas, vou chamar o mestre Kouga. —  Gonza fez uma reverência e indo atrás do patrão.

Kouga estava sentado e lendo, estudando uns livros sobre um horror que caçava no momento.

        — Kouga-sama, visitas o aguardam. —  Gonza disse. —  Jabi-sama e as outras chegaram.

Kouga sorriu, Jabi viria para o casamento, era a responsável em administrar a cerimônia e ele havia pedido para chegar uns dias antes.

        — Vou recebê-las na sala, Gonza. Traga um chá para elas. —  o ruivo levantou, indo até as três mulheres.

        — Agora sim, já não parece mais vítima de abuso e violência doméstica, está o pedaço de mau caminho de sempre. —  Jabi foi ate o cavaleiro, o abraçando. —  E então, qual é o pedido misterioso?

Kouga levou as três até a sala, esperando Gonza trazer o chá e sair. O ruivo se aproximou, explicando o que queria para as três sacerdotisas, elas fazendo um sim com a cabeça.

        — E onde ficará? —  Jabi perguntara, vendo Kouga indicar o local. Ela olhou para o ponto que o ruivo apontava, sorrindo. —  Melhor trabalho da minha vida. Você sabe que terá de tirar a roupa né?

        — Nossa, mas aí ninguém irá ver. —  Rin dissera, olhando o baixo-ventre do Kouga. — Quer dizer, ninguém além dos três não é? E a gente.

        — Acho que é essa a intenção, Rin. —  Rekka falara, também olhando para o abdômen do Kouga. — Eu acho que ficará ótimo.

        — E quero que coloque um feitiço de proteção e alerta, referente a cada um deles. Se algo acontecer com qualquer um dos três, quero saber no exato momento que algo acontecer. —  Kouga dissera. —  E se possível que funcione como proteção deles também.

Jabi ficou pensando, sabendo como faria o feitiço e fazendo um sim com a cabeça.

        — Vou precisar das alianças também. Pode deixar conosco. Bom, vamos lá? Tirar a roupinha. —  A sacerdotisa sorriu.

        — Hei, isso significa que posso fazer igual no Rei? No mesmo lugar? —  Rin dissera toda feliz.

        — Não. —  Kouga respondeu seco.

        — Ai, que coisa. Deixa de ser possessivo, Kouga. —  A moça cruzou os braços. — Que mal tem eu ver o Rei sem roupa?

        — Não. —  Kouga repetira, olhando feio para a sacerdotisa.

        — Imagina o Leo. —  Rekka falara meio sonhadora.

        — Não, para as três. E eu sei que está pensando em Tsubasa, Jabi. —  Kouga falara muito sério.

        — Possessivo, ciumento, mas tudo bem. Meninas, somos nós que arrumamos as noivas. —  Jabi piscou inocente.

        — Ah é, bom, então pega leve no bate confere no meu irmão, hein? —  Rin falara vendo o rosto da Rekka se iluminar, pensando lógico no Leo.

        — Eu vou bater nas três se isso continuar. —  Kouga dissera com um rosnado baixo.

        — Nossa, espera! Você está rosnando para nós? Tenho pena de quem tentar cantar seus esposos. Juro. E você sabe que os três são tipo ímã de problemas né? —  Jabi viu a expressão do ruivo, balançando a cabeça. — Alguém terá de rever a regra de não matar humanos.

Kouga olhou tão bravo para as três, que elas resolveram até mudar de assunto. Pobre humanidade. Levando o ruivo para o quarto, Jabi pegou o pincel madou se preparando para a tarefa solicitada.

Rei chegara um tempo depois com Tsubasa e Leo. Os três tinham ido até o Senado resolver umas pendências.

        —  Gonza, Kouga saiu? —  Rei perguntara ao ver o mordomo.

        — Não, Kouga-sama está com Jabi-sama, Rekka-sama e Rin-sama no quarto. —  o mordomo falara, pegando o casaco dos dois cavaleiros e a mala que Leo levava nas costas.

Os três se olharam, indo direto para o quarto. Ao abrir a porta Rei até achara que estava vendo coisas. As três mulheres estavam rindo e na frente delas estava um muito pelado Kouga.

        —  … o que está acontecendo aqui? —  Rei não queria exatamente gritar nem nada, nem sair matando sacerdotisas makai. Ele não era um homem ciumento. Não mesmo.

Tsubasa e Leo estavam sem reação, totalmente passados. As três sorriram e se afastaram. Rei ia começar a brigar ou fazer o Tsubasa brigar já que era esse o papel dele quando percebeu algo. Logo abaixo do osso do quadril, na linha que divide o abdômen do baixo-ventre de Kouga, tinha algo escrito. Uma tatuagem. Chegando próximo ele viu o que era. Os nomes deles, dos três. Igual estava no pingente pendurado no pescoço do Kouga.

        — Então, Kouga pediu para fazer essa surpresa né? Para vocês três. E agora para terminar o presente. —  Jabi dissera aos três apontando o pincel e gritando um HO, criando o link de proteção. — Pronto.

Rei se aproximou, passando a mão por sobre a tatuagem. Leo e Tsubasa também se aproximaram, cada um passando a ponta dos dedos pelos kanjis.

        — Foi isso que você tramou aquele dia, não é? —  Rei falara ainda meio bobo com a tatuagem.

        —  Hum, pelo visto você gostou? —  Kouga perguntou.

        — Oh! Você não tem ideia das coisas que quero fazer exatamente agora. —  Rei passara a língua pelos lábios secos.

        —  Jabi, obrigado. Agora você pode sair. —  Kouga falou sem nem olhar para as sacerdotisas.

        — Como assim? Agora que a coisa ficará boa?? —  Rekka puxou a amiga, vendo o olhar que Kouga dirigia para as três. —  Calma, estou indo. Controlador e estraga prazeres.

        — Bom, acho que eles demorarão aí um tempo. E agora? —  Rin dissera, seguindo as outras duas.

        — Agora nós ficamos por aqui até o casamento sair. Algo me diz que será divertido. —  Jabi dissera já indo ver o que Gonza tinha feito de comida.

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Tudo começara como um treino. Simples e direto treino. Kouga aproveitara uma tarde bem calma e tranquila juntando os cavaleiros e treinando com eles. Um de cada vez. Leo tinha sido o primeiro e mesmo usando toda a magia que tinha, Garo vencera o combate com facilidade.

Tsubasa dera mais trabalho, estava ainda mais forte e como ele podia lutar e usar magia era sempre um desafio, mas, ainda assim, Kouga ganhara a luta.

Rei era o próximo, o cavaleiro prateado esperava pelo Kouga no meio do salão enquanto os outros saíam. Kouga girou a espada, mirando o moreno e sorrindo. Apesar de estranho, Zero não viu nada de alarmante para aquele sorriso de lado que ganhara do noivo.

Deixando que o Zero iniciasse a luta, Kouga usava apenas de defesa. A luta era bem equilibrada, visto que Rei era considerado o segundo melhor cavaleiro makai, o segundo mais forte. Os dois estavam suados, já lutando por um tempo e Rei tinha a certeza que venceria, estava concentrado nisso. Kouga parou já cansado da brincadeira. O cavaleiro dourado observou a abertura no golpe, invadindo o espaço e desarmando o moreno, usando o corpo e o derrubando, ficando com ele no chão e a espada no seu pescoço.

        — Ganhei. —  Kouga dissera, vendo a expressão de estava quase lá do noivo.

        — Continua imbatível, meu príncipe e futuro rei. —  Zero disse, esticando a mão para o ruivo, o vendo apenas segurar seus dedos. —  .... Kouga....

Kouga apoiou o pé no peito de Rei, o deitando no chão novamente, o sorriso ficando ainda mais evidente. Se ajoelhando rapidamente, ele segurou as mãos do moreno acima de sua cabeça e beijando a boca dele devagar.

        — Então agora eu só preciso te catar e fazer com que implore por mais, não era esse o desafio? —  Rei arregalou os olhos, lembrando-se da besteira que havia falado. — Eu disse que não ia esquecer, minha Gisele.

Kouga lambeu devagar os lábios de Rei, os mordendo bem de leve e vendo o moreno gemer. Ele deslizou a mão por dentro da blusa que Zero usava, apertando os mamilos e depois percorrendo os dedos por cada músculo ali, até chegar ao baixo-ventre.

Rei arqueou o corpo, sentindo a mão do ruivo invadir sua calça e apertar o volume ali, esfregando a palma da mão e manipulando seu sexo até deixá-lo duro. Mudando a pressão com que o segurava e deixando o toque tão leve que mal era sentido. Zero reclamou se esfregando contra a mão do noivo, o cabelo sendo puxado e ele sendo colocado de volta no chão.

        — Não, não, sem pressa. Agora é do meu jeito, no meu ritmo. Primeiro você vai pedir. —  Garo viu o olhar de desafio do moreno, sorrindo. — Eu tenho paciência, minha Gisele.

Ele disse isso, beijando a boca novamente do moreno, voltando a masturbá-lo, alternando da mesma forma. Quando sentia que ele estava a beira do clímax, parava tudo o que fazia, deixando apenas o leve toque, fazendo com que a tortura prosseguisse sem fim.

Rei tentava o alívio, movendo o quadril mais rápido quando a mão de Kouga estava tocando seu corpo e sua ereção, sem o conseguir. O suor escorria devagar, Zero gemia e arfava a boca tremendo e puxando os braços ainda preso pela mão de Kouga, os dedos já marcando a pele clara por baixo da camisa.

        — Kouga... AHHHHHH, droga… Kouga… por favor… eu… preciso. —  Rei falou entre gemidos, virando o rosto para o ruivo, ele soltando as mãos do moreno e tirando a roupa dele.

        — O que você precisa, minha Gisele? Que tal assim, primeiro... eu te chupo. —  Garo nem terminou de falar e já colocara a ereção na boca, arrancando quase que um uivo do moreno.

Rei perdera até o fôlego, achando que o coração tinha parado. Kouga sugava com força, a forma com que ele o chupava era imoralmente perfeita. Nem precisou de tanto tempo para o moreno gozar gritando o nome do noivo. Lambendo os lábios, Garo tirou a própria roupa, deitando sobre o corpo menor e puxando ele para seu colo.

        — Primeiro. Mais duas vezes, que tal? —  Kouga já se encaixava na entrada de Rei, forçando a passagem, sentindo todo o canal se abrir para acomodar sua ereção, começando a estocar e acertando o ângulo só para ouvir o moreno gritar mais alto.

Ele segurou a cintura do moreno, o forçando a rebolar. A outra mão ainda firme no cabelo negro, puxando ele para trás, fazendo com que se encaixasse melhor, indo ainda mais fundo em cada estocada. O ritmo era lento, bem lento, quase torturante.

Rei sentia a pressão em seu interior, fazendo com que voltasse a se excitar, o membro se esfregando contra o abdômen de Kouga. O ruivo o estava matando, era para castigar o que ele lhe fazia. Se fosse possível morrer de prazer, era isso que ele provaria hoje. Era como se ele estivesse enfartando: o peito doía e não conseguia respirar, apenas gemer.

        — Ahhh assim, assim... Kouga… KOUGA! —  Rei gritara, deixando a lágrima escorrer por seu rosto, molhando os dois com o seu sêmen, ele quase desmontando inteiro, mas ficando no lugar.

Kouga mudara a posição, deitando Rei no chão e continuando a estocar, fazendo com que ele arranhasse as costas de encontro ao chão frio. Segurando o sexo ainda melado pelo gozo, movendo a mão por ele e vendo Rei gritar quase sem voz, o ruivo falara baixo:

        — Só mais uma vez. Eu sei que pode fazer isso por mim, minha Gisele. —  Kouga viu Rei fazer uma careta, meio de dor, mas muito mais de prazer.

Levando o moreno por onde queria, o fazendo rebolar e acompanhar as estocadas, ouvindo a voz grossa e já meio rouca do Zero implorar em todas as línguas que falava: francês, espanhol, inglês. Implorar, gritar, gemer, quase já sem respirar, quase sem conseguir mais nem pensar.

        — AHHHHHHHHHHHHHHHH KOUGA! —  Rei gritara, gozando pela terceira vez, agora realmente perdendo a consciência.

Kouga fechou os olhos, o clímax e o gozo explodindo entre eles. Rei ficou completamente mole e inerte, deixando o liquido quente escorrer novamente por entre seus corpos e pelas suas coxas.

Rei ficou quieto embaixo do Kouga, as pernas em sua cintura meio soltas, o moreno quase nem respirava direito. Saindo devagar de dentro dele e o beijando, o ruivo limpou o seu rosto molhado pelas lágrimas.

        — Ma Gisele, tu es mienne, seule mine. Comme je t'aime, ma princesse. Tu es mon coeur et mon âme. (Minha Gisele, você é meu, somente meu. Como eu te amo, minha princesa. Você é meu coração e alma.) —  Kouga dissera, ficando com Rei nos braços e o deixando descansar.

        — Et je t'aime, mon Prince. (E eu amo você, meu príncipe.) —  Rei sorriu meio mole, o corpo inteiro dolorido. Algumas vezes valia a pena quando ele falava uma besteira. Mesmo que isso significasse alguns dias sem poder nem andar direito.

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Jabi estava arrumando Tsubasa, o cavaleiro usava um quimono tradicional como era a tradição de seu clã, nas cores branco e vermelho, as cores que representavam o cavaleiro de Dan. A sacerdotisa até sentiu uma pontada de inveja dupla pelo Kouga vendo o moreno já todo arrumado.

        — Tsubasa você é realmente muito lindo, sabia? É até um atentado. —  Ela sorriu, terminando de prender o cabelo escuro com o enfeite. Os três usariam o mesmo tipo: folhas de ouro lembrando a armadura do Garo.

O de Tsubasa pareciam folhas que se entrelaçavam, fazendo um arco em toda a parte de trás de sua cabeça. Rin entrou com Rei também arrumado, o cavaleiro prateado usava um quimono menos tradicional na cor de prata chumbo, o mesmo enfeite no cabelo, com um padrão diferente, prendendo o longo cabelo negro nas laterais por uma folha de cada lado.

        — Pronto, terminei. Não que precisava de muito para ficar lindo ou mais lindo. —  A moça sorriu, vendo Rei mandar um beijo para ela.

        — E isso é cunhada ou não é? —  virando e vendo o Tsubasa e assoviando. —  Tsu-chan, o que é isso? Uau.

Rekka entrou com Leo, o monge usando um quimono tradicional para os monges makai, o cabelo estava enfeitado pelas folhas de ouro, as dele eram pequenas e estavam espalhadas por todo o seu cabelo como estrelas.

        — Não sei quem está mais bonito aqui, mas eu garanto que Leo já arrasava antes, agora então. —  Rekka dissera.

        — Estão lindos! Espero que o noivo não tenha matado ninguém porque estava bem cheio a hora que eu o deixei para cuidar de Tsubasa. —  Jabi dissera, balançando a cabeça. —  Bom, agora é a nossa vez. Vocês, não se desarrumem!

As três sacerdotisas seguiram para o outro quarto e deixando os três ali para quando fosse a hora de começar a cerimônia. Kouga já estava aguardando com Gonza, o cavaleiro usava um quimono tradicional, todo negro com detalhes em dourado, prata, azul e branco como pequenas folhas que bordavam a vestimenta.

O local estava até que realmente cheio, o casamento sendo realizado no Senado por permissão da Grace. Quase todos os cavaleiros estavam ali, assim como muitos monges e guardiões.

A cerimônia seria simples, uma adaptação da usada no budismo Shinto. Gonza colocou a mão no ombro de Kouga, atraindo a atenção do ruivo.

        — É uma honra poder participar desse dia ao seu lado, Kouga-sama e espero que você e seus esposos sejam felizes. —  O mordomo disse, fazendo com que Kouga sorrisse.

        — Você é a família que tenho Gonza. É uma honra tê-lo ao meu lado nesse momento. —  Kouga disse já vendo a Jabi entrar com a Rekka e a Rin, as três usando roupas formais dos monges.

Gonza acompanhou Kouga até o local correto, vendo os três cavaleiros se aproximando. O ruivo passou os olhos por cada um deles. Seria realmente possível que aquilo fosse real e estivesse acontecendo? Kouga nunca imaginara que se casaria ou manteria uma família além de Gonza. Nunca sonhara que teria isso com Rei, Tsubasa e Leo. Ao mesmo tempo. E que seria tão feliz assim. Seria idiotice dizer que os três estavam lindos, pois para Kouga não havia ninguém mais belo do que seus três cavaleiros. E apesar de no início ele ter a certeza do amor que sentia por Rei, hoje não havia como separar o sentimento que tinha pelos outros. Não havia mais distinção no amor que ele nutria pelos três morenos.

A cerimônia seguiu normal, Jabi colocando as alianças nos cavaleiros e realizando a união com o feitiço de proteção que Kouga havia pedido anteriormente. Kouga olhou para a aliança em seu dedo, sorrindo.

        — Agora, pode beijar as noivas. —  Jabi, Rekka e Rin disseram juntas, vendo o Kouga dar um olhar de morte para as três, mas, ainda assim, beijando os três cavaleiros.

        — Yes! Agora eu tenho o poder! Garo é meu cunhado, morram de inveja. —  Rin surtando e pulando, indo abraçar o irmão e o Kouga, aproveitando e pulando em cima do Rei.

Rekka ficou agarrada no Leo, aproveitando que o monge não surtava e Jabi foi até Tsubasa, se lembrando de quando eles se conheceram. Os outros cavaleiros foram se aproximando, desejando felicidades e parabéns para os quatro.

A festa também seria no Senado, então ninguém teria de sair para seguir para a pequena festa preparada para o casamento. Enquanto todos estavam ali aproveitando e conversando com os outros convidados, Grace chamou Kouga até onde estava um grupo de cavaleiros.

        — Kouga, Gajari permitiu a você e seus esposos cinco dias para descansarem. Por isso foi solicitado que outros cavaleiros cuidassem de seus deveres. Wataru, Akatsuki e Hyuuga serão os principais responsáveis com ajuda de alguns monges. —  Grace falara com os três cavaleiros fazendo uma reverência ao Kouga.

        — É uma forma de retribuir o que fez por mim, Kouga. —  Wataru falara com Akatsuki e Hyuuga concordando.

        —  O que eu puder fazer para ajudar Rei-sama. —  Akatsuki dissera.

        — E Tsubasa-sama, sempre estarei aqui para ajudá-lo. —  Hyuuga completou.

        — Obrigado a todos, também agradeço Grace-sama, mas Gajari normalmente não se envolve com esse tipo de questão. —  Kouga perguntara.

        — Ele me avisou pessoalmente sobre essa decisão, Kouga. —  Ela disse sem dar maiores explicações.

Kouga fez uma reverência, se afastando e indo atrás da Jabi. Desde que ela explicara sobre o que aconteceu quando fora atacado por Sheloh ele pensava sobre o que Gajari exigiria dos cavaleiros pela ajuda prestada. Aquilo era muito estranho, tanta boa vontade e ajuda vinda da entidade sem exigir nada em troca.

Os dois estavam conversando sobre isso quando Kouga viu Shiguto passar e se aproximar dos seus esposos. Depois do que acontecera com Tsubasa e ele em Kantai, era melhor ficar atento.

Shiguto se aproximou dos três cavaleiros, fazendo uma reverência e vendo a expressão de Dan, decidindo melhor não provocar e virando diretamente para o Leo.

        —  Leo-sama, gostaria de agradecer pelo Gōryū que nos enviou. Ele tem ajudado muito a destruir e purificar aos horrors do meu setor. —  Shiguto dissera ficando bem próximo ao Leo.

        — Ah, não precisa agradecer, faço apenas meu trabalho. —  Leo respondera.

Tsubasa estava meio afastado com o Rei, não gostando daquilo e falando entre dentes:

        — Desistiu do Kouga e resolveu atacar o Leo. Nem no dia do nosso casamento ele se toca? —  Rei olhou para cima, mas também não gostava nem um pouco da maneira que o monge tocava o Leo.

Akatsuki e Hyuuga se aproximaram dos dois cavaleiros, conversando e falando sobre a decisão do Senado. Os quatro esquecendo um pouco de Shiguto e Leo.

Kouga ainda falava com a Jabi quando Rekka e Rin passaram, olhando para o grupo afastado.

        — Olha lá, Akatsuki e Hyuuga realizando o sonho de consumo. —  Rin falara vendo a cara de não entendi da Rekka. —  Hyuuga sempre fora apaixonado por meu irmão, corria atrás dele o dia todo, babando. E Akatsuki fugiu de Kantai para seguir o Rei né?

        — Mesmo? —  Rekka perguntara. —  Achei que eles tinham algo pelo Kouga também.

        — Nada. Hyuuga era até algo tão obvio que todos em Kantai sabiam. E Akatsuki acho que até aqui ficaram sabendo, visto que ele veio atrás do Rei depois do ataque de Legures. —  Rin dissera, vendo o Shiguto com o Leo. —  E acho que aquela desconfiança sua sobre o Shiguto ter mudado o foco é bem verdade, né?

        — Ele só não acertou de novo no alvo. —  Rekka dissera. As duas pararam meio assustadas ao ouvir um rosnado baixo. Virando e olhando para o Kouga com a pior das expressões. —  Opa…

        — Muito bom vocês duas! — Jabi respondera até se afastando do Kouga. — Kouga, sem mortes no dia do casamento. Dá azar, principalmente se for matar alguém que irá te substituir durante sua lua de mel.

Kouga nem escutou nada, estava olhando para os três esposos e a forma como os outros se aproximavam deles. O ruivo se afastou com passos longos, pegando primeiramente Leo, segurando depois Rei e Tsubasa, arrastando os três para fora. Os três sem entender porque eram literalmente arrastados para fora da festa com todos olhando para os quatro.

        — Gente, a festa acabou. E não contamos nenhum morto, acidente grave ou coisa pior. Saldo positivo. —  A sacerdotisa dissera.

Rekka olhando para o Shiguto com cara de não te mereço. Rin ainda pensando que seria bom ter um irmão vivo depois daquilo.

        — Hei Kouga, espera aí! — Rei tentava puxar o braço da mão do marido, ele sendo arrastado junto com Tsubasa, tentando imaginar como Kouga conseguia aquilo e ainda ter aquela força na mão. —  Por que estou sendo arrastado???

        — Porque você é meu e somente meu. E não gosto que toquem no que é meu. —  O ruivo olhou para a roupa que Rei usava. —  E também acho que uma burca para os três será a melhor vestimenta.

        — Ah ta, sonha que vou usar um negócio desses. — Rei falara, finalmente soltando seu braço.

        — Muito menos eu. — Tsubasa respondera junto, já preparado para o chilique de sempre.

— Você já usa uma... — Rei sussurrara meio que sorrindo ao ver a expressão brava do cavaleiro branco.

        — Se é o que deseja… —  Leo dissera.

        — Ah nem pensar, Leo. Sem fazer as coisas loucas que passam na cabeça do senhor todo poderoso Garo. Ciúmes tudo bem, insanidade não. —  Rei falara, batendo o dedo no peito do marido. — Depois, quem precisa de burca aqui é você e não a gente. Você que atrai gente sem noção.
Kouga voltou a pegar o Rei pelo braço, os quatro chegando a casa e no quarto. O ruivo deixou que os três entrassem. Ele já estava muito irritado e era melhor seus esposos não o provocarem ainda mais...

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Dois dias depois, Kouga já havia programado a lua de mel e eles estavam arrumando as coisas para pegarem o avião. Iriam como humanos normais até o Castelo de Chantilly e depois de lá para Alhambra e terminando em Ibiza. Reservar os dois castelos foi difícil, mas no final o ruivo conseguiu. Rei havia falado uma vez que tinha vontade de ir até esses lugares um dia, seria a oportunidade perfeita de realizar o desejo do esposo. Ele ouviu a voz dos esposos, o som da risada de Rei e foi ver o que eles faziam.

Rei estava sentado com Tsubasa provando uma roupa humana normal e Leo achando aquilo muito estranho. Kouga parou no batente da porta, vendo a interação dos três, sorrindo. Aquilo fez com que ele se lembrasse de algo, indo até o aparelho que Rei usava para ouvir música e colocando em uma em específico, trazendo a atenção dos morenos para si.

        — Olha só, se não é nosso marido e rei. —  Rei dissera brincando. — Ouvindo música.
Kouga não respondeu nada, indo até eles, puxando os três para seus braços. O ruivo começou a cantar. E naquele momento, todos entenderam. Tantas coisas aconteceram, tantos problemas, e eles ainda conseguiram chegar ali. Apesar de tudo, o amor que os unia conseguira suportar e vencer os obstáculos do passado, do presente e, com certeza, venceriam os do futuro.


Fools they think I do not know, the road I'm taking
If you meet me on the way, hesitating
that is just because I know which way I will choose

The corridors of discontent, that I've been travelling
on the lonely search for truth, the world's so frightening
Nothing's going right today, cos nothing ever does

I don't wanna know your secrets
They lie heavy on my head
Let's break the night with colour
Time for me to move ahead

E aquela letra tão simples e tão bela dizia exatamente isso, sobre os segredos partilhados e superados. Sobre as escolhas feitas e seguidas. Sobre como vencer a vida cinza e sem vida, rompendo a noite com todas as cores existentes.

Seria o amanhecer de uma vida nova para eles. Uma vida que agora ele não percorreria sozinho, nunca mais. Era realmente a hora deles seguirem em frente.

Monday morning coming down, lack understanding
Mama thinks you are the clown, your looking so frightening
Nothing's going right today, cos nothing ever does

I don't wanna know your secrets
They lie heavy on my head
Time for me to break my cover
Time for me to move ahead

(You think of giving it up, here we go again)
(You think of giving it up, here they come again)

I don't wanna know your secrets
They lie heavy on my head
Let's break the night with colour
Time for us to move ahead
I said I don't wanna know your secrets
They lie heavy on my head
Time, let's break the night with colour
Time for me to move ahead

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Fim do Arco.

Nota das Autoras

Elizabeta: E chegamos ao final do segundo arco na saga Laços. Ele já estava planejado desde o primeiro, pois eu mantinha um plano na cabeça, apenas não tinha certeza que a Suryia fosse ainda querer ler, afinal teriam elementos que ela não era muito apaixonada nos próximos arcos. Como já comentei no primeiro, o plano era matar o Tsubasa, mas como ele permaneceu (ou eu que seria morta) incluí ele nos planos futuros (rs, um pouco de mistério aqui). Uma nota sobre a parte do Tsubasa aqui: como na série não é comentado muito dele, deixei minha mente criar algo. A Su tem uma teoria interessante: quando gosto de um personagem, dou um jeito de torturá-lo. Como eu estava in love pelo Kouga em Doce Sonho, ele foi a vítima ali. Aí eu descobri o Tsu, mudando meu foco. Só posso dizer que ela me conhece muito bem ^___^. Bom, espero que tenham curtido e aguardem a nossa volta no terceiro arco: A Lua de Mel dos Lobos (Domesticados).  

Suryia: Final? Isso está apenas começando! Nunca agradeci tanto por ser curiosa e me propor a ler algo mesmo que tivesse temas que eu não aprecio muito!! Isso mesmo, a gente se topa no próximo!!

Continua no próximo Arco.






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