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Depois do almoço eles continuaram o passeio pelo Chateau du Chantilly, voltando para o hotel. A reserva era em Paris e não era um trajeto longo, mas era melhor garantir já que iam de limusine para lá.  Apesar de que Gonza havia marcado que era uma média de 25 minutos, ele sabia que Rei iria aproveitar para passear na cidade luz e ele mesmo tinha uns planos para fazer com os três.

De qualquer forma, a ópera de Wagner era uma das mais concorridas da temporada, e apesar de longo com mais de cinco horas, era uma obra que valia a pena. Tristan et Isolde sempre valia a pena. Ele pegou a sacola com as coisas que havia comprado para depois da ópera, sorrindo.

Kouga passou pela sala onde os três já estavam aguardando. Tsubasa realmente ficou muito bem de terno em um tom meio prata ou cinza, com a camisa branca e a gravata escura. Apenas ficou mais jovem daquele jeito, o cabelo arrumado caindo de lado. Leo estava parecendo bem incomodado, mas ficou ainda mais bonito. E Rei estava como sempre. Garo percorreu o cavaleiro prateado, o terno negro estava aberto, com a gravata meio frouxa, o cabelo caindo por sobre seus olhos.


        — Estão prontos? — Kouga dissera já com o sobretudo nos braços, onde ele havia guardado a sacola com as coisas para a surpresa depois da ópera.

        — Sim. — Rei falou, levantando e arrumando a gravata. — Odeio usar essas coisas.

        — Você fica bem com elas, mas ainda prefiro sem nada. — Kouga falara bem baixo no ouvido do moreno, o fazendo sorrir. — Vamos.

Os quatro pegaram seus sobretudos, carregando eles no braço. Iriam direto para a Ópera Bastille e depois iriam jantar e andar por Paris. Rei iria ficar ao lado de Leo enquanto Tsubasa ficaria com Kouga para entender a peça toda em alemão. Ele fora explicando ao monge que a ópera era em três atos e deveria ter um intervalo pelo menos.

Eles chegaram a Ópera, a casa era moderna. Sua estrutura redonda era feita de concreto e vidro. O lugar estava cheio já, somente a nata da sociedade parisiense naquela noite. Kouga saiu com Tsubasa, o jovem cavaleiro segurava o braço do Garo, sentindo-se muito desconfortável em estar ali. Leo andava com Rei, com a mesma sensação. Não que Garo e Zero estivessem adorando, mas eram os mais acostumados com aquela parte do mundo humano.

Os quatro entraram com todos comentando do estranho grupo que formavam. Kouga nem dava atenção, explicando para Tsubasa o mesmo que Rei falara com Leo sobre a peça em si, parando os olhos sobre uma figura conhecida, vendo o estranho do hotel ali, voltando a pensar no Kakashi já que ele fazia alguns gestos até bem iguais. O moreno cruzou o olhar com Kouga e sorriu, voltando a falar com o grupo em que estava.

Eles ficaram em um lugar reservado, aguardando para o início do espetáculo, com Rei bebendo um White Russian, Tsubasa um Cosmopolitan, Leo um Laguna Azul e Kouga ficava com um Black Sunrise. Terminando a bebida, Rei notara que o estranho que importunou Tsubasa mais cedo estava ali, pensando que a noite seria longa se ele estivesse sentado próximo, lembrando que Kouga havia reservado um camarote para eles.

O moreno sorriu, sentindo a mão do ruivo em sua cintura, virando para ele e o beijando rapidamente e se afastando. Melhor não começar algo que não poderia terminar tão cedo. Kouga entendeu, deixando que Rei se afastasse. A noite ainda era uma criança e ele sabia o que os aguardavam. Com a abertura dos camarotes, ele pegou Tsubasa novamente, seguindo para lá.

A ópera transcorreu calmamente, Kouga e Rei explicavam para os outros sobre o que acontecia, traduzindo bons pedaços do que era cantado. Mesmo na hora do intervalo, nada de anormal acontecera, apesar de estarem sendo observados. Yuki Jubei não tirava os olhos de Kouga enquanto o estranho que falara com Tsubasa o apontava para um grupo de homens.

Assim que a peça terminou, Kouga levou os três para jantar em um dos mais exclusivos restaurantes em Paris, o L´Ambroisie, deixando que Rei escolhesse o menu. Olhando o relógio, ele relaxou um pouco. Teria tempo o suficiente para tudo que havia planejado. Tudo realmente.

Toda a ambientação do restaurante era a luz de velas, e a mesa escolhida era ainda mais reservada, deixando os quatro separados do resto do público, fazendo com que Rei aproveitasse um pouco mais, quase sentando no colo de Kouga. O beijo trocado só foi interrompido pelo garçom, fazendo com que o moreno voltasse ao seu lugar. Tsubasa e Leo estavam entretidos em alguma conversa sobre a ópera assistida, os dois ainda encantados com o que viram.

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O ruivo passou a mão pelo cabelo enquanto discutia sobre o alvo de sua escolha. Fora um achado aquele menino, realmente. Uma pena que parecia que estava acompanhado de um mala idiota. Ken Jones tinha percebido o moreno quando ele entrara para assistir ao pequeno especial sobre The Phantom of the Opera e ele estava acompanhado por outro também interessante. Teria sido mais fácil a aproximação se o rapaz falasse francês ou inglês, coisa que um dos que o acompanhavam falava bem. Se não fosse o outro acompanhante, um ruivo com cara de poucos amigos e nenhuma educação, ele teria continuado as investidas.

Jones era um conhecido produtor de telefilmes e seriados na Europa toda. Ele usava isso para satisfazer seu desejo por rapazes jovens e bonitos, prometendo para eles um caminho fácil para a fama e o sucesso em troca de favores sexuais. Por causa da sua posição, dinheiro e influência, o ruivo não estava acostumado a ter suas vontades negadas, por isso não estava aceitando a desfeita que aquele moreno lhe fizera. Ninguém o recusava, normalmente era ele quem fazia isso, pisando por sobre algum pobre rapaz com um sonho de grandeza. Como aquele estrangeiro ousava fazer isso? Jones bateu os dedos devagar por sobre a mesa enquanto seus amigos o olhavam, pensando. Pelo visto, seria necessário usar a ajuda de algo para domar seu alvo escolhido.

        — Ken, só tem um problema com esse plano. Esse seu alvo não me parece ter interesse algum em você. — Um dos seus amigos falara.

        — Podemos usar a ajuda de algumas substâncias para deixá-lo mais … interessado na nossa brincadeira. Se for necessário, até usar algumas que o façam nem se lembrar do que aconteceu.  — O ruivo viu os amigos sorrirem e concordarem.

        — Hum, nesse caso eu topo. Você descobriu para onde eles estão indo agora? — Um deles perguntou.

        — Sim, custou um pouco caro fazer isso, mas já tenho todo o roteiro deles. Não tenho como ir agora já que tenho um compromisso importante aqui por esses dias, mas eles estarão em Ibiza depois e lá sim, estarei esperando.

Todos sorriram, gostando do plano oferecido pelo ruivo, comentando sobre os três estranhos, sobre a beleza deles. Jones continuou pensando, movendo o copo entre os dedos e falando em voz alta.

        — Só precisamos achar um modo de oferecer a bebida a eles. E aí será só diversão. Estava mesmo com saudades de Ibiza. — O ruivo arrancou uma gargalhada geral.

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Kouga saiu do restaurante primeiro, esperando os esposos com a porta da limusine aberta e os deixando entrar. O ruivo entrou por último e o carro já saiu, indo em direção ao Parque de Buttes-Chaumont. Rei olhou para o caminho, achando estranho.

        — Vamos para o parque agora, Kouga? Não está meio tarde? — O moreno perguntou olhando para a placa que indicava o caminho que eles tomavam. 

        — Não para o que nós iremos fazer. — O ruivo sorriu, tirando do sobretudo as sacolas e entregando uma para cada um deles. — Vistam isso.

Os três olharam para o que tinha dentro delas, com Tsubasa e Leo ficando vermelhos na hora e Rei não sabendo o que falar. Zero tirou de dentro da sua sacola um par de orelhas longas, felpudas e pratas. Junto tinha um short minúsculo e colado com um tipo de pompom também prata preso, ainda tinha luvas que imitavam patas. Não era possível.

        — Isso é uma fantasia de coelho? — Pegando o nariz vermelho. — Kouga...

Leo puxou a mesma coisa, apenas mudava o tipo de animal, vendo que era na realidade um leão. Com direito a rabo, orelhas e patas. A de Tsubasa parecia ser de um cachorrinho, as orelhas, o focinho e o rabo junto do short branco. Branco. Pelo menos a dele era avermelhado. Kouga puxou o rosto de Rei, falando no ouvido dele, mas deixando que os outros escutassem:

        — Quero sair para caçar hoje, alguma coisa interessante. Algo para que eu mate a minha fome. — Rei gemeu baixo, segurando a mão do ruivo em seu rosto. — Acho que irá gostar de ser comido, não é meu coelhinho?

        — Eu gosto de ser comido por você de qualquer forma, Kouga. — Rei piscara e sorrindo. — Agora caçar cachorrinhos?

        — Não é cachorro, é um filhote de lobo. — Ele mostrou o rabo felpudo da fantasia de Tsubasa.

        — Hum, verdade. E como irá funcionar essa caçada? — Rei estava falando bem próximo a boca de Kouga, quase respirando o mesmo ar que ele.

        — Vocês irão se esconder e eu irei achá-los. É só o que precisam saber. — Se afastando, Kouga sentou com as pernas cruzadas. — Podem se trocar.

Rei suspirou, tirando a roupa que usava e se trocando. Pelo menos ninguém conseguia ver do lado de fora o que ele estava fazendo. Tsubasa e Leo o seguiram e colocando suas fantasias, com Dan pedindo para não chover ou iria realmente correr nu na rua. Colocando as patinhas e arrumando as orelhas com a pequena juba que estava junta, Leo ficou um verdadeiro leãozinho.

O carro parara no parque, em uma área bem vazia com Kouga abrindo a porta.

        — Corram, vamos ver quanto tempo eu levo para pegá-los. — Kouga dissera, esperando os três saírem.

Rei olhou para o marido, puxando os outros dois morenos e entrando parque adentro. Pelo menos era uma noite bem quente em Paris e não tinha nenhuma nuvem no céu. Ainda. Os levando por um caminho que ele parecia conhecer, chegando a um lugar muito bonito: depois de um vasto campo verde, as árvores seguiam ao redor de um lago e logo acima, em uma construção rochosa estava uma cachoeira e em seu pico parecia haver um templo.

        — Templo de Sybil. — Rei falou, olhando para o lugar e sorrindo.

        — Como sabe…. — Tsubasa começou a perguntar quando Rei deu de ombros.

        — Estava naquele livro de guia turístico que Gonza nos comprou. — Rei mordeu os lábios e olhou para o templo — lindo, não é? — Ele sentiu algo se aproximando. — Melhor nos separar.

        — Separar? E não achar nunca mais o caminho de volta? — Tsubasa falara, olhando o lugar completamente estranho.

        — E sem nenhum de nossos objetos. — Leo falara, reclamando que Eruba não quis vir com ele.

        — Imagino o porquê, né? Vamos. — Rei puxou os dois, seguindo pelo caminho que dava ao templo.

Os três seguiram pelo caminho com certa dificuldade, Rei fora o primeiro a observar o movimento ao lado deles, bloqueando o ataque e sendo puxado. Tsubasa e Leo olharam para o lugar vazio onde o Zero estava e virando um para o outro e seguindo o caminho.

Tsubasa avistou o templo, o cavaleiro virando para o Leo e não vendo ninguém. Nem havia sentido nenhuma aproximação, nem tinha percebido que o monge já não o estava seguindo. Chegando ao templo, Dan olhou ao redor, as orelhas brancas balançavam com o vento. Ele viu sua cintura ser abraçada com força e a voz de Kouga falando em seu ouvido.

        — Catch you. — Tsubasa tentou se soltar, sem muita força, os lábios do marido em seu pescoço, lambendo a pele ali. — Não adianta, não vou te soltar. Nunca mais.

Garo manteve o esposo preso em seus braços, deslizando a mão por entre as pernas dele, as separando e o fazendo se esfregar em seu corpo. Tsubasa gemeu, conseguindo se controlar e acertando as pernas de Kouga, se soltando e saindo dali.

Kouga balançou a cabeça, levantando e seguindo o moreno devagar, indo na direção da cachoeira. Tsubasa olhara para trás, procurando um caminho e quase gritando quando foi puxado.

        — Rei! Achei que você já tivesse sido capturado. — Dan foi levado pelo caminho, ouvindo o barulho da queda d'água.

        — Quase, mas Kouga parece que quer brincar. Ele também te deixou sair, não é? Esse é o meu medo... — Rei não terminou o que falava com Kouga surgindo ali e amarrando o cavaleiro prateado com uma corda.

        — Hei, de novo? Ai! — Kouga dera um tapa na bunda do Rei, vendo Tsubasa sumir na mata.

        — Dois já foram, falta um. — Pegando o Zero e o levando até onde estava Leo, em um ponto do Templo fechado.

        — Que bonito hein seu Leo? — Rei falara vendo o monge todo amarrado também.

        — Eu nem vi ele se aproximando. — Leo fez um bico, a juba meio caída.
        — Tsc. Fico pensando se Kouga virasse um horror o quanto a gente estava realmente fudido. — Rei balançou a cabeça.

        — .... Nem pense nisso, Rei. — Leo nem queria imaginar se isso acontecesse.

Kouga virou pelo templo, sentindo a presença de Dan, sumindo na noite e se mesclando com a escuridão. Tsubasa parou meio ofegante, olhando ao redor. Ele estava bem próximo à cachoeira, ouvindo o barulho da água caindo, levando um susto quando sentiu a mão em seu braço e perdendo o equilíbrio. O moreno foi pego no colo, sem que chegasse a cair de verdade. Kouga segurou firme os seus braços, o levando para onde estavam os outros.

        — Ih, lobinho já era. — Rei falara ao ver os dois entrarem, com Kouga deixando Tsubasa próximo aos dois.

        — Hum, agora quem eu como primeiro? — Kouga falara sem soltar o Dan. — Acho que vou começar pelo Leão.

Dizendo isso, o ruivo tirou a corda que amarrava o Leo, prendendo Tsubasa e o deixando próximo ao Rei, indo até o monge.

Leo tentava se soltar sem querer tanto assim, mas se esfregando contra o corpo de Kouga, sentindo as mãos fortes do ruivo o prender contra o chão. O corpo maior do cavaleiro dourado cobria o do moreno, arrancando um gemido baixo e rouco dele.

        — Eu quero te ouvir rosnando, meu leão. Quero te ouvir gritar o meu nome. — Kouga enfiou a mão por dentro do short que Leo usava, apertando o volume ali e o fazendo arquear as costas.

        — Kouga... ah Kouga — Leo falou quase gritando, quase rosnando realmente, os dedos hábeis do marido subindo e descendo por todo o seu sexo já bem duro.

Kouga tirou o short com cuidado, afinal ele teria de usar o mesmo para voltar à limusine. Ele afastou as pernas de Leo, ficando entre elas e o puxando para o colo, subindo o quadril até ele o alcançar com a boca, lambendo e mordendo a base da ereção do monge, arrancando um grito que mais parecia um uivo dele.

Segurando o membro com os dentes e passando a língua ali, segurando a cintura de Leo com força, impedindo que ele se movesse. O monge tentava se soltar, arfando e passando as mãos ainda cobertas pelas patas de leão pelo rosto. Kouga o torturava aos poucos, mordendo de leve e depois com um pouco mais de força toda a extensão da ereção em sua boca, o membro inchado e pulsando.

        — Ah Kouga-sama… por favor, por favor... ahhhh... eu preciso que me coma. — Leo virou o rosto, mordendo os lábios, bem corado.

        — Eu adoro ouvir quando me chama assim, my lady e eu irei te comer, inteiro. Devorar cada pedaço do seu corpo.  — Kouga disse, engolindo finalmente todo o sexo de Leo, sugando a carne dura.

O ruivo usava de um ritmo alternado, fazendo com que o moreno não parasse de gemer, de pedir. Brincando com a ponta do dedo em sua entrada, apenas sentindo o calor que emanava dali e aproveitando para fazer com que o monge até suspirasse.

Kouga soltou a ereção de Leo, deixando o quadril dele apoiado em seu colo enquanto tirava a roupa que usava. Ele sentia o olhar dos outros dois cavaleiros, fazendo questão de não olhar para eles. Apoiando a mão por baixo do monge, o ruivo o encaixou contra a própria ereção, forçando a passagem aos poucos e deixando com que ele se acostumasse à invasão. Leo prendeu a respiração, os olhos fechados e o corpo tenso. Kouga subiu a mão pela cintura do moreno, falando em seu ouvido.

        — Eu já estou todo dentro de você, my lady. Consegue sentir? Grite meu nome, agora. — Começando a mover apenas o quadril do monge, o ruivo atingiu a próstata dele, o fazendo gritar. — Assim, mais alto.

Kouga começou a estocar junto, forçando o corpo moreno a seguir seus movimentos, com as longas e perfeitas pernas dele ao redor de sua cintura. Leo levou as mãos cobertas pelas patas até as costas do ruivo, a ereção se esfregando de encontro ao baixo ventre dele.

Garo mudou a posição em que estavam deitando Leo melhor no chão, os joelhos apoiados enquanto ele voltava a estocar, bem fundo no canal apertado, apertando o sexo duro do monge com a mão livre, uma, duas, três vezes. O membro pulsava, começando a pingar, a derramar o pré-gozo.

Ele saiu de dentro do esposo, voltando a chupá-lo, querendo o gosto dele em sua boca, mordendo com um pouco mais de força a glande e fazendo com que Leo perdesse o controle, sentindo o jato deslizar por sua garganta, sorvendo de todo o líquido.

Leo perdeu a força nas pernas, deslizando devagar até o chão. Ele virou o rosto, provando do seu gosto na boca do ruivo quando ele o beijou, ficando onde estava e tentando retornar à realidade aos poucos.

Kouga deixou o monge deitado no chão, olhando para a próxima presa, indo em direção ao Rei. Ele passou os dedos pelo cabelo negro, tirando os fios de seu rosto, a ereção a frente da boca do moreno.

        — Chupe. — Kouga falou baixo, em um tom de comando e ainda assim carinhoso. Ele viu Rei abrir a boca e engolir todo o seu sexo duro, jogando a cabeça para trás.

Rei sugava com força, as mãos ainda presas, ele de joelhos diante o cavaleiro dourado com as orelhas pratas caindo por sobre o rosto junto de seu cabelo. Ele sentiu os dedos do marido nos fios negros, sem puxar, sem forçar, apenas o toque de seus dedos por entre o seu cabelo.

        — Rei, pare. Agora, como você quer que eu te coma? De quatro, amarrado, com força? — O ruivo falou, se afastando daquela boca perfeita antes que acabasse rápido demais.

        — Do jeito que preferir, só precisa ser agora, Kouga-kun. — Rei falara, sabendo que iria deixar o ruivo louco. Ele sabia que Kouga tinha uma tara quando ele se submetia tão docilmente ao Garo, da mesma forma que ele também curtia quando ele lutava até ceder.

Kouga sorriu, puxando o moreno e o deixando amarrado mesmo, colocando ele de quatro, pegando sua camisa para não o machucar e apoiando o rosto dele sobre o tecido. Segurando pelas ancas, tirando o short que ele usava e o puxando melhor, deixando aquela bunda perfeita e redonda bem empinada, o ruivo abrira a mão, dando um tapa forte ali, vendo a marca na pele clara, ouvindo o grito indignado do esposo.

        — Nunca é demais deixar claro quem manda aqui. — Kouga dissera já se encaixando, colocando só a glande na entrada do moreno, sentindo o buraquinho piscar.

Deixando o corpo bem junto ao do Zero, Garo encostou os lábios no ouvido dele, mordendo e sugando o lóbulo de sua orelha, entrando devagar, bem devagar. Sentindo todo o canal se abrir para recebê-lo e fazendo com que o moreno gemesse de dor e prazer.

        — Vamos devagar agora, mesmo que você seja um coelhinho muito delicioso, quero saborear esse banquete aos poucos. — Kouga falou, encostando o baixo-ventre contra a pele lisa da bunda do Rei, ficando parado.

Ele segurou o quadril do moreno, o deixando sem contato algum com o chão ou qualquer outro lugar, começando a estocar conforme havia falado. Lento, fundo, fazendo com que Rei começasse a gemer em francês, começasse a implorar para que o ruivo fosse mais rápido.

        — Mon mari, plus rapide. Ne pas me torturer comme ça, aller plus vite. (Meu marido, mais rápido. Não me torture assim, vá mais rápido) — Kouga sorriu, continuando no mesmo ritmo.

        — Só mais um pouco, minha Gisele. Só mais um pouco. — Ele aumentou um pouco a velocidade com que o comia, segurando a ereção de Rei com uma das mãos. — Você quer gozar?

        — Ahhh Kouga... SIM. — Rei virou o rosto, tentando abafar os gemidos e gritos que dava, misturando francês, espanhol e inglês na fala.

        — Então eu vou te fazer gozar. — Kouga continuou a masturbar e a estocar, aumentando a força e a velocidade com que entrava e saía do corpo menor.

Rei seguia as estocadas rebolando, o cabelo cobrindo seu rosto e as orelhas ainda no lugar. A visão dele de quatro, rebolando e gemendo, a pele sendo tocada pela luz da lua e nada mais. Lindo. Kouga sempre achava que Rei era o demônio enviado para levar sua alma ao inferno, para transformar em cinzas todas as convicções e pensamentos que o cavaleiro dourado tinha.

Encontrando o ângulo certo e acertando o doce ponto em seu corpo, Rei sentiu cada fibra em seu ser tremer, explodir e sua visão embaçar. O orgasmo o fazendo perder o fôlego, perder o rumo da coerência, caindo meio solto, meio mole no chão. Kouga saiu devagar de dentro dele, beijando a base de sua coluna e subindo, soltando as mãos do moreno.

        — Tu me tues, mon mari. Il Me tue tant de plaisir. (Você um dia me mata, meu marido. Me mata de tanto prazer.) — Kouga ouviu a voz do moreno, dando um beijo no canto de sua boca.

        — É um jeito bom de ir, minha Gisele. — Kouga viu Rei sorrir.

O ruivo se virou, olhando para Tsubasa ainda amarrado e de joelhos. As orelhas brancas estavam destacadas no cabelo escuro do cavaleiro, o focinho ainda estava no lugar, assim como o rabo preso ao short branco. Kouga conseguia ver que o moreno estava excitado, mas existia algo, além disso, em seus olhos: medo.

        — Tsubasa. — O moreno levantou o rosto, os lábios tremendo. Kouga se ajoelhou na frente dele, sem o soltar. Ele abraçou o corpo menor, beijando seu pescoço, descendo até o ombro e voltando.

        — Kouga... — Tsubasa gemeu baixo, dando espaço para a boca do marido em seu pescoço, começando a relaxar com os carinhos que ele lhe fazia. — Desculpe...

Kouga sorriu, passando o polegar devagar pelo lábio inferior de Dan, sem falar nada e o beijando, a língua percorrendo e tocando todo o interior úmido de sua boca. Conforme era correspondido, o ruivo deixava o beijo ainda mais intenso e sensual, mais quente. Se afastando um pouco, sem deixar de tocar todo o corpo menor com os dedos, Garo falou bem baixo em seu ouvido enquanto tirava o short que ele vestia:

        — Eu vou te comer com força, vou fazer com que uive meu nome. Eu posso fazer isso, mio primadonna? — Dan fez um sim com a cabeça, sem conseguir falar direito. — Posso mesmo? Gozar dentro do seu corpo, bem fundo. Te fazer gozar comigo.

Tsubasa jogou a cabeça para trás, os dedos de Kouga em seu sexo, segurando apenas a glande e brincando com ela, concordando com o que ele lhe dizia. Ele sentiu o ruivo mudar de posição, o virando de costas e o colocando em seu colo, ficando meio ajoelhado no chão frio.

Kouga segurou a cintura de Tsubasa, só esfregando a ereção contra o seu rego, descrevendo passo a passo o que iria fazer com ele, vendo sua pele se arrepiar por inteira.

        — Consegue sentir, Tsubasa? Vou entrar todo em você, primeiro devagar, bem devagar. Quero que sinta tudo, o canal se abrindo para mim, queimando você por dentro. E vou começar a estocar, acertando sua próstata, aquele ponto que parece te fazer explodir com uma carga elétrica. E você vai rebolar, vai pedir para que eu vá mais rápido, falar meu nome até gozar na minha mão. — Ele viu os olhos do moreno tremerem quando começou a entrar em seu corpo.

Tsubasa mordeu os lábios, a dor percorrendo cada fibra sua, deixando que um grito abafado saísse de sua garganta, falando o nome do Kouga meio uivado. O cavaleiro dourado segurou a base da ereção de Dan, começando a masturbá-lo conforme ele o fazia rebolar, devagar, lento, rápido, alternando e prolongando o máximo que podia.

Usando as coxas e as pernas para dar apoio sem conseguir se soltar, Tsubasa era obrigado a seguir o ritmo que Kouga lhe impunha, apesar de estar tão perto do gozo. As mãos ágeis do Garo em seu sexo garantiam isso, enlouquecendo aos poucos o moreno.

Cada estocada era acompanhada de um grito, um gemido. Kouga fechou os olhos, começando a ir mais rápido, buscando ele próprio o clímax, já o sentindo despejar dentro de Tsubasa, jogando o corpo menor para frente e o puxando para trás, se cravando bem fundo nele. Tsubasa gritou de dor e de prazer, gozando na mão do ruivo, ficando com as costas apoiada contra o peito dele.

Kouga encostou o rosto contra a curva do pescoço de Tsubasa, recuperando o fôlego ali, abraçando a cintura do moreno com força. Ele puxou a corda que o prendia, a deixando cair solta, vendo as marcas nos braços do Dan. Mudando a posição em que estavam, já saindo de dentro dele, Garo franziu o cenho, olhando os lábios machucados dele.

        — Vou exigir que não faça mais isso, prefiro te ouvir gritando. — Ele disse passando a mão pelo sangue seco.

        — Mais fácil ele conseguir escapar na próxima caçada. — Rei falara. O cavaleiro prateado ainda estava deitado, já com a respiração mais controlada.

Leo concordou, colocando o short que tinha ficado caído próximo. Kouga balançou a cabeça, deitando Tsubasa e indo até a sua roupa e a vestindo. Virando para o Rei e vendo o moreno fazer bico, ele deu um meio sorriso, indo até o esposo o ajudando a se vestir e o pegando no colo.

        — Já volto e não se mexam. — Kouga sumiu, surgindo ao lado da limusine, deixando o Zero lá, voltando e trazendo Leo consigo.

O monge deitou contra o peito do Rei, ficando assim um pouco até que Kouga retornasse com Tsubasa que já estava adormecido. O carro saiu sem que nenhum dos quatro cavaleiros percebesse que eram observados por duas mulheres estranhas, elas sumindo no meio de uma nuvem luminosa.

Kouga ouviu Rei começar a rir, olhando o moreno. Ele apontou para a música que tocava com Kouga sorrindo de repente, entendendo a brincadeira. Leo estava quase dormindo, nem ligando para qualquer coisa.

You create misery, have your cake and eat it.
Take your place in history, and pray we don't repeat it
Call it fate, call it back, call it off, don't call me later
lay your head in your bed
it's just how you made it

Out of my way I'm running,
I'm gonna catch you if I can
Out of my way I'm coming,
I'm gonna catch you if I can
Out of my way I'm running,
I'm gonna catch you if I can
Out of my way start running,
I'm gonna catch you

        — Fico imaginando qual será sua próxima ideia, Kouga-kun. Nunca imaginei que iria virar coelhinho e ser caçado pelo sempre sério Garo. Acho que sou uma péssima influência na sua vida mesmo, não é meu marido? — Rei falara, deixando que Leo dormisse em seu colo, passando a mão pelo cabelo escuro do monge.

Kouga sorriu, cobrindo Tsubasa com o sobretudo dele, o ruivo pensando no que Rei falara. Sim, com certeza havia a influência dos três em sua vida, mas nada que o fizesse mudar tão radicalmente de personalidade.

        — Nem tudo é sua culpa, Rei. Algumas coisas são apenas feitas por você e para você, não por sua culpa. E quanto à próxima ideia, estava pensando em você usar chifres e um rabo pontudo, o que acha? — O ruivo disse, piscando.

It's your day believe it
It's your date with destiny
It's too late to leave it
After all it's your, it's your party
Call it luck, call it fate, call me beautiful to my face
call it off to my surprise
It's just how you made it

Out of my way I'm running,
I'm gonna catch you if I can
Out of my way I'm coming,
I'm gonna catch you if I can
Out of my way I'm running,
I'm gonna catch you if I can
Out of my way start running,
I'm gonna catch you (2x)
you, you, you, you

Catch you, Catch you.....

        — Diabo? Isso é alguma indireta? Bom, se eu serei o diabo, você será quem? O humano a ser tentado e levado ao inferno? — Rei perguntara.

        — Isso eu já sou, minha Gisele. Com vocês três, eu já sou esse humano. E um bem feliz. — Kouga ouviu Rei engasgar, virando e vendo o moreno sem reação.

        — Também te amo, Kouga. Nós te amamos. — Foi a única coisa que Rei falou, fechando os olhos para não se trair ainda mais. Era difícil e fácil falar sobre isso com o marido agora, mas antes era complicado e impossível.

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Kouga acordou Tsubasa, vendo o moreno tirar o casaco e passar a mão pelo cabelo escuro, tentando arrumá-lo. Ele balançou a cabeça, olhando o relógio.

        — Nosso voo para a Espanha sai em 2 horas, um banho rápido e precisamos sair. — O ruivo falou, pegando o próprio sobretudo.

Rei fez um sim com a cabeça, com Leo já meio desperto do lado e saindo da limusine, puxando os dois outros cavaleiros.

Leo e Tsubasa foram andando, achando estranho o povo do saguão do hotel olhar para eles com cara de espanto. No meio do caminho o monge se tocou que usava apenas um micro short vermelho, orelhas, patas e rabo de leão e uma juba meio desgrenhada. Virando para Tsubasa ele quase engasgou, o short branco estava todo úmido e molhado, começando a ficar bem transparente, deixando o moreno da cor da sua única peça de roupa.

Rei estava nem aí, andando quase que rebolando, puxando os dois pela mão. Tsubasa ainda estava tão sonolento que não percebeu nada, ou já teria tido um chilique. Esperando o elevador chegar e com um grupo meio atirado ao redor, falando abertamente da bunda dos três morenos, Leo sentiu alguém tocar no seu "rabo", virando indignado e encontrando uma velhinha sorridente. Tinha um grupo de rapazes de olho em Tsubasa, indicando até a vontade de apertar as ancas do moreno.

Kouga ainda estava no carro quando percebeu que todas as roupas dos três esposos estavam ali, incluindo seus sobretudos mágicos. Pegando tudo e indo atrás deles, o ruivo viu a aglomeração em frente ao elevador, rosnando baixo quando viu um humano qualquer passar a mão pelo quadril de Tsubasa que deu um pulo.

Perdendo a pouca paciência que tinha, o ruivo atravessou o espaço que os separava dos outros cavaleiros, empurrando o abusado que deveria ter sido morto se não fosse um simples humano idiota e o jogando no chão, olhando para os três esposos e falando pausadamente.

        — Gostando do espetáculo? — Rei se tocou que estava praticamente nu ali, vendo Leo encolher os ombros e pegar o seu sobretudo.

Sem encarar o Garo, ele pegou o sobretudo e colocou Shiruba de volta no pescoço, entrando no elevador, puxando Tsubasa que olhava para o idiota no chão com cara de bem feito, palhaço. Ele colocou o casaco branco por sobre os ombros de Dan, esperando a porta se fechar para começar a ouvir o sermão do cavaleiro dourado.

Fora pior do que imaginara, assim que se viram sozinhos, Kouga não abrira a boca. Sempre que ficava calado, indicava que ele estava acima do nervoso. Achando aquilo bem idiota, Rei decidira que não ia dar o braço a torcer, cruzando os braços e encarando o ruivo, sem piscar.

Leo olhava para o chão, sem falar nada. Tsubasa finalmente se tocou como estava antes, o rosto ficando tão corado que parecia estar com febre. Ele olhou para o Kouga, sem conseguir falar ou emitir nenhum som, vendo o marido sair do elevador quando chegaram ao andar correto. Esperando os três saírem, ele seguiu até o quarto, indo direto para o banheiro e batendo a porta.

        — Muito bom. — Leo falou baixo, indo arrumar as coisas.

Tsubasa respirou fundo, indo atrás do Leo, vendo Rei ir para o banheiro e entrar, fechando a porta logo atrás. Ele sempre era o mais suicida dos três, mesmo.

Kouga tinha tirado toda a roupa e esperava a água aquecer, olhando para o Rei através do espelho. O moreno encostou o corpo na porta, descruzando os braços e enfrentando o cavaleiro dourado com tudo que podia.

        — Agora o que você prefere? Que eu me ajoelhe e peça perdão por usar a fantasia que VOCÊ mesmo escolheu? Ou porque chamei a atenção por demais de pessoas que não me dizem nenhum respeito, ou fazem a menor diferença na minha vida? — Rei falara, vendo Kouga se aproximar, sentindo medo realmente da expressão que o ruivo tinha, mas ainda assim o enfrentando.

        — Rei, você está brincando com o que não deve. — Kouga disse, socando a parede ao lado do moreno, fazendo o local afundar. — Eu já disse que não gosto do que é meu sendo tocado por outras pessoas.

        — Se sabe que somos seu, de mais ninguém, por que fazer isso? Irá se sentir melhor se nos espancar? Tudo bem pode fazer só não me trate dessa forma. Nem aos outros. — Rei falara baixo, pausado e sério. Ele viu o rosto de Kouga mudar, a expressão se abrandar.

        — Não, eu não me sentirei melhor batendo em nenhum de vocês, Rei. — Tocando no rosto do moreno e tirando o casaco que ele usava, Kouga passou a mão pelo corpo dele.

Rei olhou as orelhas caindo em seu rosto, empurrando o marido na direção do chuveiro ou eles iriam perder o voo, chamando os outros dois para entrarem logo. Leo entrou atrás de Tsubasa, garantido se estava seguro mesmo ou era melhor sair correndo.

        — Deixa de medo, Leozinho. Vamos aproveitar esse chuveiro para 10 e andar logo com isso que temos de chegar antes para o embarque. — Rei falara, debaixo da água quente, a fantasia jogada no chão.

        — Não estou com medo. — Leo reclamou baixo, também tirando a fantasia, entrando para tomar banho.

Kouga já terminava, deixando que Tsubasa entrasse no seu lugar, passando a mão pela cintura dele em uma carícia, com a mão do moreno passando pela a tatuagem que o cavaleiro dourado tinha em seu baixo ventre. Era como se ele pedisse desculpas, ou o máximo que Garo poderia chegar disso.

        — Vou fechar a conta do hotel e aguardo vocês na limusine. — O ruivo disse, já vestindo o sobretudo branco e descendo.

Chegando no balcão de atendimento, ele falou com a moça ali pedindo para fechar a conta do quarto em que estava.

        — Mas já indo embora? — Ele ouviu uma voz conhecida falar, virando e vendo um sorridente Yuki Jubei.

        — Sim. — Kouga se limitou a responder, voltando e assinando os papéis que foram colocados à sua frente.

        — Hum, voltando para a casa, então? — O moreno tentava descobrir para onde exatamente eles iriam.

        — Não. — Sem falar mais nada, o ruivo se afastou, seguindo para a limusine.

Yuki balançou a cabeça, teria de usar meios diferentes para descobrir o destino daquele ruivo. Sorrindo para a atendente que se derretia, ele começou o plano para conseguir as informações corretas.

Kouga falava com a motorista da limusine, avisando que era o último serviço a ser prestado, vendo Rei e os outros se aproximando. Deixando os três entrarem primeiro e fechando a porta, o ruivo olhou para a porta do hotel, achando que já havia visto a estranha que estava parada ali. A mulher era pequena, o corpo esguio e os cabelos eram presos em um rabo de cavalo. Onde mesmo ele a havia visto?

O carro saiu indo direto para o aeroporto de Paris, de onde eles partiriam para Granada, Espanha. Os três estavam meio calados, com sono pelo visto. Seria uma viagem até que rápida e iriam direto para o hotel, seguindo o que Gonza escrevera ficariam em dois diferentes para aproveitar um festival que iria acontecer em Alhambra. O primeiro era Carmen del Cobertizo ficando na Suíte Alhambra e o segundo era Palacio De Santa Paula com a The Bishop Suíte reservada.

Os dois ficavam próximos a Alhambra e Kouga iria levar Rei para ver o festival da cidade, com a apresentação da peça Asturias (Leyenda) e depois para um festival de flamenco, visto que a cidade era o berço da dança. Seria apenas um dia na cidade, partindo dali para Ibiza de Iate, até o final dos cinco dias reservado para a viagem, voltando ao Japão e a vida de cavaleiro makai.


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Continua







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